Aula 9
Nesse capítulo damos sequência ao estudo do tema Modos de Produção e Formações Sociais, com ênfase no Capitalismo.
Em termos gerais, o capitalismo é um modo de produção: assentado na propriedade privada dos meios de produção; possui regulagem econômica descentralizada por aproximações no mercado (o equilíbrio produção-consumo não é planificado); trabalho assalariado resultante da existência de duas classes sociais distintas; o móvel predominante é o lucro renovado; flutuação de preços atrelada ao mercado.
Vale lembrar que, segundo as proposições de Karl Marx, essa definição extrapola ao âmbito econômico, pois traz implicações jurídicas, políticas e culturais para toda sociedade.
Ainda segundo Marx, no sistema capitalista o burguês obtém seu lucro da exploração do trabalho do proletário. No capitalismo, o trabalhador fica com uma parte pequena da riqueza por ele produzida.
Aula 10
Os temas desse capítulo são: características e diferenças do crescimento econômico e do desenvolvimento social; ideias fundamentais das correntes de pensamento liberal, imperialista e neoliberal; os componentes essenciais do processo de globalização.
Quando se fala em Liberalismo (Clássico) temos: a separação entre sociedade civil e o Estado; a concepção de que o trabalho é a fonte, causa e medida de valor e riqueza; defesa da não interferência do Estado na Economia (o mercado, através de sua “mão invisível”, é capaz de gerar equilíbrio econômico).
O Imperialismo diz respeito ao capitalismo monopolista, ampliado em escala global. Formação de multinacionais, concentração de capital, luta pela conquista de “esferas de influência” (como exploração de colônias), são outras características do imperialismo.
Consolidado a partir dos anos 1990 (no Consenso de Washington), o Neoliberalismo (ou Liberalismo radical) defende o “Estado Mínimo”, que representa um conjunto de postulados, como: a privatização de empresas estatais, a flexibilização de direitos trabalhistas, a desregulamentação de mercados, etc.
Ao debater a Globalização precisamos ficar atentos aos usos que os homens fazem desse processo. Existem diversas contradições nesse processo: de um lado, a propagada “livre circulação de riquezas”, alardeada pelos seus defensores, contrasta com a ampliação da miséria e do desemprego, mundialmente. Produtos e capital circulam com facilidade, enquanto pessoas que buscam emprego e melhores condições de vida não são sempre recebidos nos países que mais se beneficiam dessa globalização.
Aula 11
Na sequência do debate sobre crescimento econômico e desenvolvimento, devemos apontar o crescimento do capitalismo em áreas de atuação (colônias) como uma das causas do subdesenvolvimento de inúmeros países.
Podemos pensar no caso brasileiro que, apesar do crescimento econômico observado ao longo do século XX, ainda apresenta péssimos indicadores sociais. Desde seu passado colonial, o Brasil conheceu uma sequência de ciclos econômicos acompanhados de crises e aquilo que muitos estudiosos chamam de “modernizações conservadoras”, mudanças significativas no plano econômico que não se reverteram em benefícios proporcionais à maioria da população.
A título de comparação é interessante apontar o caso dos chamados Tigres Asiáticos. Na década de 1970 a Coréia do Sul, por exemplo, apresentava um padrão econômico muito inferior ao Brasil, mas com investimentos massivo sem educação e setores industriais de alta tecnologia, a Coréia do Sul conseguiu dar um salto gigantesco em seu IDH (Índice de Desenvolvimento Humano).
Nesse capítulo damos sequência ao estudo do tema Modos de Produção e Formações Sociais, com ênfase no Capitalismo.
Em termos gerais, o capitalismo é um modo de produção: assentado na propriedade privada dos meios de produção; possui regulagem econômica descentralizada por aproximações no mercado (o equilíbrio produção-consumo não é planificado); trabalho assalariado resultante da existência de duas classes sociais distintas; o móvel predominante é o lucro renovado; flutuação de preços atrelada ao mercado.
Vale lembrar que, segundo as proposições de Karl Marx, essa definição extrapola ao âmbito econômico, pois traz implicações jurídicas, políticas e culturais para toda sociedade.
Ainda segundo Marx, no sistema capitalista o burguês obtém seu lucro da exploração do trabalho do proletário. No capitalismo, o trabalhador fica com uma parte pequena da riqueza por ele produzida.
Aula 10
Os temas desse capítulo são: características e diferenças do crescimento econômico e do desenvolvimento social; ideias fundamentais das correntes de pensamento liberal, imperialista e neoliberal; os componentes essenciais do processo de globalização.
Quando se fala em Liberalismo (Clássico) temos: a separação entre sociedade civil e o Estado; a concepção de que o trabalho é a fonte, causa e medida de valor e riqueza; defesa da não interferência do Estado na Economia (o mercado, através de sua “mão invisível”, é capaz de gerar equilíbrio econômico).
O Imperialismo diz respeito ao capitalismo monopolista, ampliado em escala global. Formação de multinacionais, concentração de capital, luta pela conquista de “esferas de influência” (como exploração de colônias), são outras características do imperialismo.
Consolidado a partir dos anos 1990 (no Consenso de Washington), o Neoliberalismo (ou Liberalismo radical) defende o “Estado Mínimo”, que representa um conjunto de postulados, como: a privatização de empresas estatais, a flexibilização de direitos trabalhistas, a desregulamentação de mercados, etc.
Ao debater a Globalização precisamos ficar atentos aos usos que os homens fazem desse processo. Existem diversas contradições nesse processo: de um lado, a propagada “livre circulação de riquezas”, alardeada pelos seus defensores, contrasta com a ampliação da miséria e do desemprego, mundialmente. Produtos e capital circulam com facilidade, enquanto pessoas que buscam emprego e melhores condições de vida não são sempre recebidos nos países que mais se beneficiam dessa globalização.
Aula 11
Na sequência do debate sobre crescimento econômico e desenvolvimento, devemos apontar o crescimento do capitalismo em áreas de atuação (colônias) como uma das causas do subdesenvolvimento de inúmeros países.
Podemos pensar no caso brasileiro que, apesar do crescimento econômico observado ao longo do século XX, ainda apresenta péssimos indicadores sociais. Desde seu passado colonial, o Brasil conheceu uma sequência de ciclos econômicos acompanhados de crises e aquilo que muitos estudiosos chamam de “modernizações conservadoras”, mudanças significativas no plano econômico que não se reverteram em benefícios proporcionais à maioria da população.
A título de comparação é interessante apontar o caso dos chamados Tigres Asiáticos. Na década de 1970 a Coréia do Sul, por exemplo, apresentava um padrão econômico muito inferior ao Brasil, mas com investimentos massivo sem educação e setores industriais de alta tecnologia, a Coréia do Sul conseguiu dar um salto gigantesco em seu IDH (Índice de Desenvolvimento Humano).
